
Sustentabilidade: Repensar o Nosso Impacto para Garantir o Futuro do Planeta
Temos, habitualmente, comportamentos responsáveis em relação à natureza que tanto nos proporciona, ou a vida que levamos diariamente precisa de ser repensada?
A forma como agimos e interagimos com o ambiente, enquanto sociedade, está a causar sérios e irreversíveis danos aos ecossistemas, às suas interações e aos serviços que nos prestam. O nosso planeta enfrenta um dos maiores desafios: a permanência inalterada dos nossos hábitos enquanto seres humanos versus a sustentabilidade da Terra a médio e longo prazo.
As nossas atividades, tanto a nível pessoal como profissional, têm impactos significativos no ambiente, incluindo o degelo das calotes polares, a poluição do ar e dos oceanos (provocada pelo plástico), e a contaminação dos lençóis freáticos (p.ex.: devido a esgotos e fertilizantes), entre outros. Se continuarmos nesta trajetória, é provável que o nosso planeta sofra um aumento médio de temperatura entre 2ºC e 4ºC até 2100, causando impactos ambientais severos, disrupções irreversíveis nos ecossistemas, subida do nível médio das águas do mar, eventos climáticos extremos, entre outras.
Apesar de já se ter verificado um aumento médio da temperatura de 1,2ºC, ainda é possível implementar medidas que possam limitar ou reduzir o aumento da temperatura média a 1,5ºC até 2100, em comparação com os níveis da era pré-industrial. Acreditamos que, na sociedade, tanto o cidadão individual, como as empresas e os governos, têm a capacidade e a responsabilidade de agir.
A nível individual, destacam-se as seguintes acções:
- Reflectir sobre o que pode alterar na sua vida para reduzir o impacto no planeta;
- Definir e implementar acções após esta reflexão (por exemplo, eficiência no consumo de água e energia e substituição gradual de fontes de energia de origem fóssil, adoptando opções de vida mais sustentáveis, saudáveis e menos intensivas em carbono);
- Reduzir a utilização de plásticos de uso único e adoptar alternativas reutilizáveis e/ou compostáveis no dia-a-dia;
- Considerar a utilização de transportes públicos nos deslocamentos diários (por exemplo, para viagens pendulares ou deslocações para eventos pessoais ou profissionais) e optar por modos de transporte mais ecológicos (como bicicletas, trotinetas e veículos menos poluentes);
- Criar hábitos de separação de resíduos, sejam os tradicionais (papel/cartão, embalagens de plástico e vidro) ou fluxos específicos (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, Resíduos de Pilhas e Acumuladores, entre outros);
- Investir em empresas e/ou fundos que estejam comprometidos com a sustentabilidade e práticas responsáveis.
A nível corporativo, algumas sugestões para as empresas são:
- Definir estratégias que abranjam todo o seu negócio, incluindo princípios de sustentabilidade alinhados com abordagens de descarbonização net-zero ou net-positive, minimizando o impacto no clima, nos recursos hídricos, na biodiversidade, nas florestas e na natureza em geral, fontes essenciais de recursos naturais para a economia;
- Estabelecer planos de acção para implementar medidas nas operações e na cadeia de valor, visando melhores desempenhos de sustentabilidade;
- Investir em inovação, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis (focando na circularidade, optimização de consumos e recursos);
- Adoptar modelos de negócio que promovam a reutilização, reciclagem e recuperação de materiais ao longo da cadeia de valor;
- Publicar relatórios de sustentabilidade ou informações não financeiras que detalhem os impactos ambientais, sociais e de governação, promovendo a transparência junto dos stakeholders;
- Capacitar e envolver os colaboradores em temas de sustentabilidade, através de formações abrangendo todos os níveis hierárquicos;
- Criar objectivos e métricas ESG para a empresa e associá-los a incentivos financeiros para os colaboradores, incentivando uma gestão eficaz desses objectivos;
- Desenvolver cadeias de fornecimento com critérios de sustentabilidade;
- Colaborar com o ecossistema empresarial (por exemplo, ONGs, governos, associações e outras empresas) para criar iniciativas conjuntas que promovam a sustentabilidade em maior escala.
Por sua vez, a nível governamental, os estados devem:
- Alinhar estratégias a nível comunitário e entre regiões, países e governos;
- Criar condições regulatórias que incentivem a adopção de políticas sustentáveis, tanto a nível corporativo como individual;
- Promover programas educacionais que aumentem a consciencialização ambiental desde a infância até ao ensino superior;
- Desenvolver incentivos para a adopção das melhores práticas ambientais, sociais e de governação;
- Implementar e melhorar a fiscalização das práticas ambientais;
- Desenvolver e implementar infraestruturas verdes.
A Auren pode apoiar esta jornada, ao criar valor acrescentado no mundo corporativo, em diversos sectores de actividade, através da adopção de práticas mais sustentáveis que contribuam para um futuro económico mais sustentável.
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